Dedé Teixeira destaca projeto que incentiva produção de peixes
O deputado Dedé Teixeira (PT) destacou, na sessão plenária desta quarta-feira (04/11), o projeto que estuda o desenvolvimento de processos tecnológicos aplicados à reprodução de espécies nativas de peixes marinhos com potencial aquícola, como o Ariacó (Lutjanus synagris) no Ceará. Segundo ele, a pesquisa só foi possível devido à parceria da empresa Technoacqua Serviços de Consultoria Ltda com o Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará.
Conforme o parlamentar, comparar a eficiência entre processos de fecundação/desova natural e inseminação artificial; desenvolver protocolos para resfriamento e criopreservação de gametas e testar a influência de diferentes fatores ambientais, nutricionais e microbiológicos sobre as taxas de sobrevivência e crescimento nas fases de larvicultura e alevinagem, são alguns dos principais objetivos do projeto.
O Ceará se mostra no cenário nacional, como um dos mais promissores estados para produção de organismos aquáticos, isto se deve as condições climáticas e a qualidade da água, como também a excelentes espécies de peixes marinhos nativos com interesse para aquicultura, frisou.
De acordo com Dedé, atualmente muitos estoques pesqueiros naturais já se encontram em seu limite de exploração, enquanto que a produção de pescado pela aquicultura tem aumentado substancialmente nos últimos anos. Para ele, a aquicultura tem garantido cada vez mais a presença do peixe na mesa do consumidor, mas apesar de o Brasil ter muito potencial para o desenvolvimento desta atividade, enfrenta o desafio de utilizar esse potencial de forma sustentável.
O deputado ressaltou que a aquicultura se torna cada vez mais importante para as populações envolvidas com o setor pesqueiro, e que está passando também a ser destaque na população rural. Dedé Teixeira informou que vai participar amanhã em Brasília, de encontro que vai discutir a produção de tilápia, tanto no Ceará quanto em Cabo Verde. Ele concluiu o discurso parabenizando os pesquisadores do Labomar. LF/JU
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